A
data de nascimento de Hans Christian Andersen (2 de abril de 1805, Dinamarca)
foi instituída como o Dia Internacional da Literatura Infantil e Juvenil (ele
faleceu em Copenhague, no ano de 1975).
Andersen foi um dos grandes
nomes da literatura mundial, autor, por exemplo, de obras como A Pequena
Sereia, Soldadinho de Chumbo e O Patinho Feio.
Este último, por exemplo, é
uma história escrita por Hans Christian Andersen para descrever os momentos
mais difíceis da sua vida, quando ainda tinha de suportar muitas
humilhações, até ao seu reconhecimento como autor.
Oriundo de uma família
humilde, praticamente não pôde estudar, embora tivesse como distração
favorita um teatro de marionetes/fantoches, fonte da sua vocação como
dramaturgo.
Ambicionando triunfar no
teatro, mudou-se aos 14 anos para Copenhague, onde foi dançarino, corista
e autor de tragédias.
O mecenas Jonas Collin, um dos
diretores do Teatro Real de Copenhague, conseguiu para ele um lugar na
escola latina de Slagelse.
Esses anos deixaram-lhe
memórias inesquecíveis, que estão traduzidas neste conto universalmente
conhecido.
Os seus contos são uma
referência indispensável para a infância e juventude de todas as gerações, pelo
caráter poético e pela beleza literária impregnada em cada história; pela
mensagem emocionada, quase sempre vinculada ao significado da vida e da morte, aos
temas da ilusão, da angústia ou do amor, esperança e melancolia.
Após o infortúnio da sua
juventude, acabou rodeado de celebridades e foi amigo dos soberanos
dinamarqueses.
Viajou pela Suíça, Alemanha,
Suécia, Inglaterra, França, Itália, Portugal e visitou Espanha em 1862,
juntamente com Jonas Sigismund Collin, filho do seu primeiro protetor.
Ainda que tenha descrito a sua
vida como “um conto maravilhoso”, que deixou plasmado no relato autobiográfico
“O conto da minha vida”, nunca alcançou fama como dramaturgo, ficcionista ou
poeta; uma frustração que impregnou a sua obra de ironia e tristeza.
Porém, o prêmio que é entregue
todos os anos ao melhor escritor de literatura infantil e juvenil leva o seu
nome, em homenagem ao seu legado.
Fonte de inspiração para este
post: Editora kalandraka, Portugal.
Nenhum comentário